terça-feira, 16 de outubro de 2012

Kit A COR DA CULTURA
A Cor da Cultura é um projeto de valorização da cultura afro brasileira e de reconhecimento da história e da construção da população negra à sociedade brasileira.
Através do portal A COR DA CULTURA é possível fazer download do kit pedagógico.
"A Cor da Cultura é resultado de parceria entre o Ministério da Educação (MEC), a Fundação Cultural Palmares (FCP), a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), o Canal Futura, a Petrobras, o Centro de Informação e Documentação do Artista Negro (Cidan) e a Fundação Roberto Marinho."

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

PORTO ALEGRE: UM OLHAR SOBRE A PAISAGEM URBANA

Proposta de trabalho com alunos de ensino médio.
A proposta visa uma saída de campo, através da travessia PORTO ALEGRE-GUAÍBA no barco Catamarã.
Objetivos da proposta:
*Analisar a paisagem urbana de Porto Alegre, partindo de um ponto de vista externo à cidade.
*Identificar/localizar  setores da paisagem urbana de Porto Alegre.
*Identificar locais de maior adensamento e verticalizações, zonas de transição, a paisagem rural da zona sul,  as relações da cidade com o Guaíba.
*Os alunos podem realizar um levantamento do local onde moram e a relação do seu bairro com o Guaíba, relevo e recursos naturais do bairro e depois desenhar ou fotografar o que observam. Proposta para que, em grupos, eles montem painéis contando um pouco da história e da geografia do local (cartografar).
*Identificar em um mapa de Porto Alegre os bairros, onde moram, estudam, trabalham, passeiam, gostam e odeiam.


Saiba mais sobre a HISTÓRIA DOS BAIRROS DE PORTO ALEGRE, TRAVESSIA PORTO ALEGRE-GUAÍBA.
UMA PANORÂMICA DE PORTO ALEGRE
Clique na imagem e assista


domingo, 26 de agosto de 2012

PROJETO CADA LUGAR UMA HISTÓRIA E GEOGRAFIA
Saída de Campo para Santa Cruz e Rio Pardo

Objetivos do projeto:
#Conceituar e reconhecer Atlas e mapas como fontes importantes de informação e pesquisa.
  -Observar e identificar atlas/mapas do Rio Grande do Sul e das cidades de Rio Pardo e Santa Cruz do Sul.
  -Localizar os munícipios no mapa do Rio Grande do Sul.
#Reconhecer e identificar formas de relevo.
  -Identificar na paisagem essas feições de relevo.
#Conhecer a hidrografia do Rio Grande do Sul.
  -Localizar e identificar a importância da Bacia do Jacuí para a região e para o Estado.
#Avaliar o significado das migrações na história do Rio Grande do Sul.
  -Conhecer os grupos de imigrantes e sua influência na cultura gaúcha.
  -Identificar a influência da cultura alemã e italiana na formação da cultura gaúcha.
#Conhecer e valorizar o patrimônio histórico, artístico e cultural do(s) município(s).
  -Compreender os conceitos de preservação e patrimônio cultural identificando a importância desses dois aspectos para o exercício da cidadania

Pode ser aplicado a alunos de 6º ao 9º ano.
#Organizar uma atividade de campo para as cidades de Santa Cruz e Rio Pardo. Em aula anterior a saída de campo foi levado para a sala de aula fotos (vídeo) e livros sobre lugares importantes da colonização/formação do Estado do Rio Grande do Sul.
#No trajeto até a cidades que serão visitadas analisar e identificar as diferentes paisagens, através das janelas do ônibus.
#Comparar dados coletados em Santa Cruz e Rio Pardo e levantar discussões. Por que as construções utilizavam determinados materiais? Por que as casas são diferentes de um lugar para outro? O relevo interfere no modo de vida dos moradores de cada cidade? Os alunos deverão pesquisar as respostas. Poderão ser relacionados assuntos/temas sobre a economia, a sociedade, os costumes, o local e a época dos lugares analisados.
#Os alunos também poderão conversar com pessoas mais velhas (do local) e perguntem como era a cidade na época em que eles eram jovens. Deverão tomar nota dos comentários e posteriormente, na sala de aula, socializar/compartilhar a experiência com os outros colegas. Concluir fazendo referência para a importância da história oral, aquela que não consta nos livros didáticos, mas que aprendemos através da conversa entre as pessoas de diferentes gerações.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Outra dica de filme



Brasil - Duração de 1h28'. Direção de João Jardim.
Este documentário apresenta a realidade do sistema educacional brasileiro e seus entraves. Mostra as adversidades vividas pelos estudantes de várias regiões brasileiras. Apresenta também contextos sociais desiguais e como as expectativas de futuro são construídas por esses alunos/jovens.
Possíbilidade de trabalhar com várias temáticas a partir do documentário: desigualdade, exclusão, racismo...

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Trabalhando com filme

Brasil - Duração 23min. Direção de Joel Zito Araújo
Sinopse: é uma paródia da realidade brasileira, para servir de material básico para discussão sobre racismo e preconceito em sala de aula. Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizado.
Após a mostra do filme é possível fazer um debate/discussão com os alunos a partir dos seguintes pontos:
  • Reflexão sobre o que significa ser branco/a no Brasil.
  • Qual a concepção que possuem do conceito de raça?
  • Quais as cenas que mais sentiram incomodados? E por quê?
  • Quais as evidências de desigualdades relativas às diferenças étnico-raciais que já presenciaram no cotidiano escolar e fora dele?
  • Apontar algumas estratégias de combate a atitudes preconceituosas e discriminatórias no espaço escolar.

Quadrinho

Possibilidade de trabalho com quadrinhos

O quadrinho de Angeli aborda o tema da desigualdade social.

A partir do quadrinho é possível explorar as ideia presentes nele como: desigualdade, exclusão...
Alguns objetivos possíveis para desenvolver com os alunos:
  • compreender/entender o conceito de desigualdade presente em diversos campos sociais;
  • entender/perceber as influências das desigualdades de cor na educação e no mundo do trabalho (pensando no ensino médio).

Possibilidade de trabalho com texto literário

Texto Literário

Racismo
        (Luis Fernando Veríssimo)
- Escuta aqui, ó criolo...
- O que foi?
- Você andou dizendo por aí que no Brasil existe racismo.
- E não existe?
- Isso é negrice sua. E eu que sempre te considerei um negro de alma branca... É, não adianta. Negro quando não faz na entrada...
- Mas aqui existe racismo.
- Existe nada. Vocês têm toda a liberdade, têm tudo o que gostam. Têm carnaval, têm futebol, têm melancia... E emprego é o que não falta. Lá em casa, por exemplo, estão precisando de empregada. Pra ser lixeiro, pra abrir buraco, ninguém se habilita. Agora, pra uma cachacinha e um baile estão sempre prontos. Raça de safados! E ainda se queixam!
- Eu insisto, aqui tem racismo.
- Então prova, Beiçola. Prova. Eu alguma vez te virei a cara? Naquela vez que te encontrei conversando com a minha irmã, não te pedi com toda a educação que não aparecesse mais na nossa rua? Hein, tição? Quem apanhou de toda a família foi a minha irmã. Vais dizer que nós temos preconceito contra branco?
- Não, mas...
- Eu expliquei lá em casa que você não fez por mal, que não tinha confundido a menina com alguma empregadoza de cabelo ruim, não, que foi só um engano porque negro é burro mesmo. Fui teu amigão. Isso é racismo?
- Eu sei, mas...
- Onde é que está o racismo, então? Fala, Macaco.
- É que outro dia eu quis entrar de sócio num clube e não me deixaram.
- Bom, mas pera um pouquinho. Aí também já é demais. Vocês não têm clubes de vocês? Vão querer entrar nos nossos também? Pera um pouquinho.
- Mas isso é racismo.
- Racismo coisa nenhuma! Racismo é quando a gente faz diferença entre as pessoas por causa da cor da pele, como nos Estados Unidos. É uma coisa completamente diferente. Nós estamos falando do crioléu começar a freqüentar clube de branco, assim sem mais nem menos. Nadar na mesma piscina e tudo.
- Sim, mas...
- Não senhor. Eu, por acaso, quero entrar nos clubes de vocês? Deus me livre.
- Pois é, mas...
- Não, tem paciência. Eu não faço diferença entre negro e branco, pra mim é tudo igual. Agora, eles lá e eu aqui. Quer dizer, há um limite.
- Pois então. O ...
- Você precisa aprender qual é o seu lugar, só isso.
- Mas...
- E digo mais. É por isso que não existe racismo no Brasil. Porque aqui o negro conhece o lugar dele.
- É, mas...
- E enquanto o negro conhecer o lugar dele, nunca vai haver racismo no Brasil. Está entendendo? Nunca. Aqui existe o diálogo.
- Sim, mas...
- E agora chega, você está ficando impertinente. Bate um samba aí que é isso que tu faz bem.
Luis Fernando Veríssimo - Escritor

 
Trabalho com temática sobre racismo.
No diálogo entre o personagem negro e o branco, o que mais se salienta é o branco. O negro não consegue completar suas frases porque sempre é interrompido pelo branco, que não demonstra interesse algum em escutar o que o outro diz. O branco defende a ideia de que não há preconceito no Brasil.
É possível abordar com os alunos:
  • a concepção que possuem do conceito de racismo;
  • destacar do texto expressões ou frases do branco que evidenciam o seu preconceito;
  • a questão do racismo “à moda brasileira”;
  • como percebem o preconceito racial.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Possibilidade de trabalho com música

Música: Sincretismo Religioso
           (Martinho da Vila)
Saravá, rapaziada! - Saravá!
Axé pra mulherada brasileira! - Axé!
Êta, povo brasileiro! Miscigenado,
Ecumênico e religiosamente sincretizado
Ave, ó, ecumenismo! Ave!
Então vamos fazer uma saudação ecumênica
Vamos? Vamos!
Aleluia - aleluia!
Shalom - shalom!
Al Salam Alaikum! - Alaikum Al Salam!
Mucuiu nu Zambi - Mucuiu!
Ê, ô, todos os povos são filhos do senhor!
Deus está em todo lugar. Nas mãos que criam, nas bocas que cantam, nos corpos que dançam, nas relações amorosas, no lazer sadio, no trabalho honesto.
Onde está Deus? - Em todo lugar!
Olorum, Jeová, Oxalá, Alah, N'Zambi... Jesus!
E o Espírito Santo? É Deus!
Salve sincretismo religioso! - Salve!
Quem é Omulu, gente? - São Lázaro!
Iansã? - Santa Bárbara!
Ogum? - São Jorge!
Xangô? - São Jerônimo!
Oxossi? - São Sebastião!
Aioká, Inaê, Kianda - Iemanjá!
Viva a Nossa Senhora Aparecida! - Padroeira do Brasil!
Iemanjá, Iemanjá, Iemanjá, Iemanjá
São Cosme, Damião, Doum, Crispim, Crispiniano, Radiema
É tudo Erê - Ibeijad
Salve as crianças! - Salve!
Axé pra todo mundo, axé
Muito axé, muito axé
Muito axé, pra todo mundo axé
Muito axé, muito axé
Muito axé, pra todo mundo axé
Energia, Saravá, Aleluia, Shalom,
Amandla, caninambo! - Banzai!
Na fé de Zambi - Na paz do senhor, Amém!

A música/canção trás palavras que valem a pena esclarecer com ajuda de dicionário: miscigenado, sincretismo, ecumênico.
Na música estão presentes "saudações" de várias religiões.
Com a questão da religiosidade é possível trazer a valorização das práticas religiosas de matriz africana, com a finalidade não da doutrinação, mas do conhecimento de outras práticas.
Com a musicalidade é possível fazer uma "leitura auditiva" e interpretação de letras de música que remetam a questões referentes à cultura afro-brasileira.
(fica a critério do professor adaptar/acrescentar, pois é possível trabalhar outros estilos de música).

Alguns objetivos com este tipo de proposta pedagógica:
  • Reconhecer e valorizar as contribuições do povo negro;
  • Abordar a situação da diversidade étnico-racial e a viada cotidiana na sala de aula (gostos por música/religiões que são diferentes);
  • Organizar/reconhecer/conhecer lugares de mémória que divulguem a cultura negra (na comunidade que estão inseridos os alunos);
  • Leitura auditiva e interpretação de letras de música.
 Link do YouTube para ouvir a música.

Vídeo documentário SOU



SOU - Documentário de 26min, Brasil/2010. Direção de Andreia Vigo.
O documentário SOU é um registro sobre a identidade afro-brasileira, que tem como base a vida e a obra do poeta gaúcho Oliveira Silveira (1941-2009).
Oliveira Silveira é conhecido como o poeta da Consciência Negra, por ter sido um dos idealizadores da proposta de criação do 20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra. Também é a principal influência do percurso Territórios Negros de Porto Alegre.
O vídeo-documentário é uma ferramenta pedagógica que pode complementar/ilustrar a saída de campo ao percurso Territórios Negros.
O documentário é parte integrante do Projeto RS Negro: educando para a diversidade.
Este material contribui de forma significativa para aplicação da temática "História e Cultura Afro-Brasileira" em sala de aula.
Os produtos do Projeto RS Negro estão disponíveis gratuitamente no Portal da PUCRS.



quarta-feira, 11 de julho de 2012

PROJETO CONHECENDO E RECONHECENDO A CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Compartilhamos nossa proposta de atividade para ser desenvolvida em sala de aula, a partir projeto "Territórios Negros: Afro-brasileiros em Porto Alegre".

Ass.: OS AUTORES DO BLOG.





Justificativa
O projeto visa contribuir de forma significativa para resgatar a história, muitas vezes silenciada, do povo negro na cidade de Porto Alegre. Valorizar e resgatar a história e a cultura afro-brasileira não significa resgatar somente a história do negro, pelo contrário, é resgatar a história de uma sociedade multicultural e pluriétnica que existe no nosso país, a sociedade brasileira.

Objetivo Geral
Conhecer e valorizar aspectos socioculturais da população afro-brasileira, em Porto Alegre, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de etnia ou outras características individuais e sociais.

Objetivos Específicos
  • Reconhecer as regiões da cidade de Porto Alegre que se constituíram, ao longo da história, em espaços importantes de cultura e população afro-brasileira;
  • Identificar, no bairro, em que residem, lugares que evocam a presença, a memória, e cultura afro-brasileira;
  • Ler/localizar diferentes tipos de fontes (pesquisa bibliográfica, imagens, jornais, etc.) idenficando aspectos da cultura afro-brasileira;
  • Conhecer/perceber o significado de quilombo e que este faz parte de um conjunto maior: o município, o estado e o país;
  • Comparar/contrastar os lugares visitados (vivenciados pelos negros, lugares de memória) através da elaboração de um banner;
  • Criar uma propaganda, em forma de folder, com argumentos próprios convidativos a uma saída de campo;
  • Escrever textos autorais a partir de interpretações/reflexões e de diferentes registros escritos e iconográficos.

Série/Ano
Esta proposta pode ser aplicada a qualquer série/ano do ensino fundamental e/ou médio, mudando o aprofundamento dos temas.

Material necessário
Mapa político do Continente Africano;
Mapa político do Brasil;
Mapa político do Rio Grande do Sul, dividido em municípios;
Mapa político do município de Porto Alegre;
Cartolina ou papel Kraft (para o banner);
Cola / tesoura / lápis /  borracha / caneta;
Canetinha colorida / tinta guache;
Livros, jornais, revistas, sites que contenham assuntos referente à história e a cultura dos afro-brasileiros na cidade de Porto Alegre.

Metodologia
Antes da saída de campo
1ª Etapa - Mostrar o mapa do Continente Africano e indagar os alunos sobre o que sabem de tal continente e a origem do povo negro, que chegou ao Brasil, vindo deste continente.
Mostrar aos alunos o mapa político do Brasil para que eles conheçam os estados que compõem nosso país. É importante que os alunos manuseiem o mapa e localizem o estado onde moram.
A seguir, mostre o mapa político do estado onde residem, dividido em municípios, para localizarem-se. Posteriormente mostrar o mapa do município de Porto Alegre, e perguntar aos alunos como eles acham (de que forma) que surgiram (identificando lugares) espaços importantes de cultura da população afro-brasileira. Indagar se conhecem algum lugar de cultura afro-brasileira na cidade, se tem alguma imagem, fotografias, etc. (este momento seria uma sondagem do que os alunos já conhecem).

2ª Etapa - Fazer uma pesquisa (professores e alunos) na internet e selecionar livros, revistas, jornais e imagens sobre cultura afro-brasileira na cidade como quilombos, casas de religião, surgimento de alguns bairros (hoje considerados periferia), espaços culturais, etc. Levar esse material para a sala de aula e deixar que as crianças manuseiem/socializem/identifiquem lugares de memória do povo negro na cidade.

3ª Etapa- Saída de campo "Territórios Negros: Afro-brasileiros em Porto Alegre", onde o percurso/roteiro são pontos de referência da população negra. O objetivo deste percurso é ampliar a compreensão sobre a história e a cultura dos afro-brasileiros na cidade.
Solicitar aos alunos que levem máquina fotogrática, blocos e pranchetas, caneta para registrarem, anotarem dúvidas/questionamentos/curiosidades que houver no trajeto para posterior discussão em sala de aula.

Depois da saída de campo
4ª Etapa - Juntamente com os alunos, escrever no quadro e esclarecer as dúvidas, as curiosidades, questionamentos que surgiram ao longo do percurso realizado.
Estas colocações poderão ser finalizadas nesta aula, ou poderão ser aprofundadas posteriormente conforme interesse da turma (em determinadas temáticas como: religiosa, cultural, musical, costumes, etc.) será sugerido pesquisa sobre o assunto/temática desses interesses.
Acreditamos que estes temas jamais se encerram em uma aula, podendo ser aprofundados/pesquisados no momento da aplicação do projeto ou aplicados ao longo do ano letivo dentro do conteúdo nas disciplinas (História, Geografia, Sociologia, Artes, Literatura...).

5ª Etapa - Elaboração de um banner com fotos realizadas pelos alunos e legendas com textos redigidos por eles com suas impressões . Poderão fazer um comparativo do antes/depois do percurso (lugares).

6ª Etapa - Criação de uma propaganda, em forma de folder, com destaques do aluno sobre a saída de campo "Territórios Negros" com argumentos próprios convidativos à atividade.
Para encerrar o trabalho solicitar aos alunos uma redação de dez linhas (em média) sobre qual ponto do percurso ele mais gostou e por quê.

Avaliação
A avalição do projeto irá ocorrer em todas as fases/etapas, desde seu início até a execução das atividades com os alunos (confecção do banner, redação, folder).
Os alunos serão observados durante todo o projeto na escola, através da observação do interesse, participação, realização das atividades orais, escritas e práticas. Os conteúdos explorados também serão analisados pelos trabalhos e atividades desenvolvidas.
Saída de Campo - Territórios Negros: Afro-brasileiros em Porto Alegre
Quilombo do Areal - reconhecido em 2004 está localizado na Cidade Baixa. A região integrava a propriedade do Barão e da Baronesa do Gravatahy. A permanência na região e as diversas formas de sociabilidade entre as famílias afrodescendentes possibilitaram o reconhecimento da Rua Luís Guaranha.
Saída de Campo - Territórios Negros: Afro-brasileiros em Porto Alegre
Mercado Público: construído em 1869 por trabalhadores negros escravizados. Têm grande importância para as religiões de matriz africana, pois acreditam que no "centro do edifício está assentado o Orixá Bará, que, dentro do panteão africano, é a entidade que abre os caminhos, o guardião das casas e cidades e representa o trabalho e a fartura". O local é visitado, cultuado e receber oferendas dos adeptos da religião. 

Saiba mais sobre o BARÁ DO MERCADO.
Saída de Campo - Territórios Negros: Afro-brasileiros em Porto Alegre
Pelourinho: situado em frente à Igreja da Nossa Senhora das Dores, era onde os trabalhadores negros escravizados eram torturados pelos seus atos de resistência, revoltas, fugas...
Saída de Campo - Territórios Negros: Afro-brasileiros em Porto Alegre
Largo da Forca: local onde ocorriam as execuções dos negros condenados à morte.

Saída de Campo

Saída de campo em 02 de junho de 2012, percurso "Territórios Negros: Afro-brasileiros em Porto Alegre".

Autoria da foto: Wagner Cardoso
Este trajeto tem como objetivo colocar em destaque as regiões da cidade que se constituíram, ao longo da história, em espaços de referência cultural da população afro-brasileira.